Ghost in the Shell manteve tradições orientais, mas não se preocupou em ter um elenco oriental.
André Rolim
Nelson Cardoso
Leonardo Sampaio
Pedro Coelho
Take the quiz, make your mind
Ivanoska Puccin
Nelson Cardoso
Leonardo Sampaio
Pedro Coelho
Pedro Coelho
Anna Branco
Anna Branco
A adaptação do mangá japonês de Shirow Masamune para as telas de cinema num filme live action rendeu diversas criticas pela escolha de um elenco ocidental para viver personagens que coabitam numa realidade oriental, mas para quem assistiu ao filme a escolha da atriz Scarlett Johansson para viver o papel de Major foi justificada (mas nós sabemos que isso se tratava de uma operação de marketing).
Escolher atrizes e atores americanos é muito mais cômodo e fácil de vender, por mais que o roteiro seja fiel a história original algumas adaptações foram feitas, adicionando novas criticas para a construção desse futuro cyberpunk a realidade que vivemos. Ghost in the Shell já inspirou outras histórias conhecidas como Matrix e Blade Runner.
Nosso futuro parece caminhar para uma versão mais simples desse universo, onde o homem coabita num esqueleto mecânico, estamos cercados de tecnologia para aprimorar nossas “funções”, estamos ficando tático e usuais para nossas ações do dia a dia, seja acompanhar nossos batimentos cardíacos até nos acoplar as braços e pernas mecânicas para mudar o limite fisico que nós fomos programados.
E por falar em programação, existe uma referencia sutil no filme onde todo processo que acontece no nosso corpo é por uma autorização de comendo de voz, mas que na pratica nunca existiu, o que se assemelha as nossas tecnologias de seguranças que servem apenas como um placebo para nos sentirmos seguros, mas que não impedem de serem hackeadas.
O visual do filme é o que mais salta aos olhos, o design de produção foi superlativo em relação as magnitude de prédios e como eles são usados, gigantes outdoors holograficos iluminam a cidade, essas construções fazem a metrópole parecer vazia as vezes, o que é parecer ser uma contradição para a superpopulação do Japão. Essa cidade fantasma ganha força quando vemos a magnitude de um cemitério que parece ter sido construído em um estádio.
O filme é uma excelente adaptação, em roteiro e visual a sua criação original, deixando a desejar em alguns detalhes que podem passar despercebido para a maioria, o que não prejudica o filme como um todo, mas o que deixou os produtores aflitos foi o lucro de abertura que eles tiveram na semana de estreia do filme, orçado em 230 milhões de dólares, o filme conseguiu arrecadar apenas 16 milhões até agora.
Ghost in the Shel – Vigilantes do Amanhã
★★★★